sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Como ajudar um colecionador patológico?

A ARCA Brasil reúne abaixo, algumas informações – com base em conhecimentos da ONG norte-americana ASPCA – que podem servir como apoio para uma ação de ajuda a acumuladores.
  1. Antes de tudo é preciso ter certeza de que se trata realmente de um colecionador compulsivo. Nem sempre um número alto de animais é sinal deste comportamento, mas bichos apáticos, magros, cheiro forte de urina e fezes, são alguns dos principais sinalizadores de que há algo errado. Os vizinhos podem ser uma boa fonte de informação.
  2. O mais recomendável é formar uma equipe de ação em que alguns dos integrantes sejam próximos ao indivíduo. Um dos maiores desafios para amparar uma pessoa nessa situação e fazer com que ela mesma aceite auxílio. O primeiro contato deve ser sempre um oferecimento de ajuda. É importante lembrar de estar sempre simpático para com a vitima do transtorno ou ela pode deixar de colaborar. Enquanto do seu ponto de vista ela está causando sofrimento aos animais, a visão dela é de que os está salvando.
  3. Para dar os cuidados necessários aos animais, como passeios, melhoras do ambiente e tratamento veterinário, é importante ganhar a confiança do indivíduo e dar garantias de que os bichos não terão nenhum tipo de sofrimento.  Num segundo momento, com bastante conversa e uma relação mais próxima, pode-se começar a tocar na idéia de doar alguns animais.
    (nota: é preciso convencê-los a não pegar mais animais. Saber dizer não é essencial neste momento de recuperação.)
  4. É primordial que o acumulador tenha algum tipo de apoio psicológico profissional. Alguém próximo a ele pode ser a chave entre ele e essa terapia.
Se o indivíduo se mostrar apático a todas essas iniciativas, as autoridades podem ser acionadas. No entanto, é importante não abandonar a pessoa após essa intervenção, pois o comportamento pode retornar.

(texto original disponível em http://www.arcabrasil.org.br/noticias/1102_hoarders.html, consultado em 12/08/2011)

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