Esse desvio de comportamento foi descrito em 1981 e está bem definido na literatura científica desde 1999. Os sinais característicos do comportamento de colecionadores são:
- Inabilidade de recusar um animal necessitado, mesmo que tenha muitos em casa;
- Má vontade em doar o animal resgatado. Acredita que ninguém tem as características necessárias para cuidar do animal;
- Incapacidade de prover condições adequadas à quantidade de animais que mantém;
- Não tem a capacidade de entender a deterioração progressiva da saúde e higiene de seus animais, (não reconhece a doença, a morte e a fome) e do meio onde se encontram.
- Afastamento das relações sociais e de trabalho;
- Deterioração gradativa do ambiente onde vive e da própria saúde.
A situação em sí já é complexa e ainda é agravada pela omissão de quem identifica um colecionador e não faz nada e também por atitudes egoístas e cômodas, de pessoas que, quando em necessidade, levam mais animais à estes colecionadores pois sabem que não irão recusar. Essas pessoas se dizem "protetoras", mesmo que estejam fazendo "cortesia" às custas do distúrbio comportamental do outro.
É importante que saibamos identificar esses colecionadores, pois acomodar-se significa concordar com maus tratos aos animais colecionados e descaso ao sofrimento da pessoa com o distúrbio - ou seja, somos duplamente omissos.
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